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Mostrando postagens de junho, 2020

Projetos 1

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A musica andina era uma fixacao de ordem antropologica que remontava aa minha infancia. Mas hoje noto que ela diz respeito a uma forma mais ampla de ver o continente, que escolhe o que quer ser, finalmente. Por outro lado, a influencia catolica parece completamente transplantada, falsa, e isso me leva a recusar filiacao aa igreja catolica, de forma definitiva, embora nao me afaste necessariamente do credo cristao. Porque considero que preciso investir em minha liberdade primeva, em algo que remonta aa minha energia, e nao a formas encalacradas de ver o mundo, que me enganam, e que me fazem sentir mal, sob o jugo de coisas que nao reconheco.

Projetos para a vida que me resta 0

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O Mariao escolheu suas referencias cedo. Elas fazem a forma como ve o mundo. Minhas referencias foram catadas, aqui e acola, com os anos. Mas somente agora se juntam e tomam forma. Tentei fazer isso pelos idos de 2005, mas nao consegui. O casal que eramos me impedia. Eu tinha que ir a shoppings, o que odiava, tinha que comer bem, mas fora, o que detestava, tinha que suportar a falta de humanidade daquela familia. Mas hoje percebo que meus projetos de vida assumem forma. Outro momento irei falar deles, de forma sincera, singela e resumida. Mas eles se assumem como uma forma de ver o mundo. Nao como coisas separadas, desconexas, desconectadas. Como coisas que se assumem integrais em minha vida, que me mostram por inteiro. Finalmente.

Morte

Acho curioso como a grande maioria das pessoas deixa que a morte as pegue desprevenidas, e nao se preparam para ela. Eu comeco a entrar nesse processo. As leituras, as postagens, tudo mais, irao nessa direcao - no fundo. Nao ha o menor indicio de que a morte esteja aa minha espera. Mas farei isso tambem para valorizar mais a vida.

Vida

Tenho passado anos correndo contra a vida, tentando me fazer valer mas desperdicando todo e qualquer instante em que eu poderia usar a vida como algo agradavel. Isso tem se dado por meio de horarios inviaveis, trabalhos extenuantes, deveres que parecem nao acabar mas que nao parecem assumir cara de concluidos quando o sao, e assim por diante. Tudo isso tem se dado por uma recusa da vida como algo que seja meu, que tenha sido conquistado e de que eu possa me orgulhar. Por outro lado, me coloco para as pessoas como alguem aa disposicao, sem me perguntar se realmente essas pessoas teem algo a me acrescentar. Hoje percebo que nao precisa ser assim, e que posso muito claramente vislumbrar novas saidas, distantes das aporias reinantes, sem que por isso eu tenha que me considerar isto ou aquilo, isso ou assado. Posso nao ser o tiozinho tal, mas o Rodrigo. Posso nao ser aquele cara que se vira, mas um vendedor que tem sucesso, sem com isso nada lhe subir aa cabeca. Posso ter arranjos com al...